Sobre mim

Meu nome é Claudio Castro, mas me conhecem como CAU. 

Talvez você me conheça, talvez não. Então, considerando que a maioria não me conhece, gostaria de me apresentar e contar um pouco da minha história. 

Que tal começarmos do começo?

Tudo começou em julho de 1970, em meio a Zona Norte, eu nasci! Menino bonito (lindo, na verdade), cheio de vida (bagunceiro), que não conseguia ficar parado (hoje em dia mais como hiperativo). Cresci na Vila Guilherme, um bairro famoso por suas transportadoras e caminhões. Resultado: Minha mãe não me deixava brincar na rua para gastar toda aquela energia. 

Passava o dia inteiro brincando com meu irmão mais velho (ele não era hiperativo), assistindo Savamu, A princesa e o cavaleiro, Spectroman, Pica-pau e outros desenhos hoje considerados “cult”. Lia muitos gibis e tentava desenhar tudo o que via. 

Com minhas canetinhas Sylvapen, lápis Pelikan, borracha Mercur e minhas folhas de rascunho que meu pai trazia do escritório, eu passava muitas horas do meu dia rabiscando, colorindo, conhecendo as formas geométricas.

Fui crescendo e sonhando em um dia trabalhar como desenhista em alguma editora grande. 

Com 14 anos comecei a trabalhar para ajudar em casa. Nas horas vagas frequentava a Michelângelo onde tive meu primeiro contato com livros de desenho em quadrinhos, desenho animado, ilustração e anatomia. Como não sobrava dinheiro, tentava decorar o que os autores faziam para reproduzir em casa. 

Muitas folhas, lápis e borrachas se passaram, até que com 19 anos comecei a trabalhar como Diretor de Arte em uma agência de publicidade e para complementar o salário  fazia freelas na Abril, colorindo Duck Tales, Os Trapalhões, Groo – o errante, e  para a Editora Globo desenhando Chaves e  Chapolim, Sérgio Mallandro e Faustão.

Mas como na vida nem tudo são flores, acabei saindo da área do desenho e acabei parando numa empresa de informática, trabalhando nas madrugadas da vida como Analista de Atendimento. Bites e bytes para cá, bites e bytes para lá, aproveitava todo o tempo livre para desenhar funcionários do dia num quadro branco enorme (tinha aproximadamente uns 2,5 x 5 metros). Graças a estes desenhos o Gerente de Marketing desta empresa me chamou para trabalhar com ele como designer. 

Aos 30 anos de idade a oportunidade voltava a bater à minha porta! Depois de mais de dez anos fora da área, lá estava eu de volta! Comecei a mesclar e aprimorar as duas coisas que eu mais gostava: Desenho e computador. Arte com bites e bytes, design e tecnologia.

O traço versus o vetor. O lúdico versus o tecnológico. O grafite versus o desenho digital. O artístico versus o lógico.

Há 21 anos atrás, eu e minha sócia/esposa abrimos a Mezcla Design, uma agência de publicidade especializada em Design Digital, atendendo clientes como M&M’s®, Twix®, Warner, Penalty, Supermercados DIA, BASF entre outros clientes. 

Em 2018, em Santana (Zona Norte – SP), abri um estúdio de Design e Programação junto com 2 sócios, a Cappuccino Lab. Um estúdio de Design, Branding, Apresentações e especializado em Sites, Lojas virtuais e Aplicativos! Éramos em 4 pessoas. Um Diretor de Criação (eu), um especialista em Banco de dados e BI, um programador Front-End Full Stack e uma especialista em mídias sociais. 

Em pouco menos de 3 meses tínhamos 30 clientes e aumentamos o time para 8 pessoas para atender toda demanda. 

No final de 2018, fomos contratados para fazer o branding de uma rede social para médicos, a WeDoc. A cliente ficou tão feliz com o que apresentamos que em Fevereiro de 2019 fechamos o estúdio em Santana e nos tornamos sócios e exclusivos da WeDoc, começando o aplicativo do Zero, em um escritório em Perdizes, onde estou até hoje.

Passo o dia fazendo o que gosto: criando, desenhando e atendendo as necessidades do dia-a-dia como Creation Lead do time de designers, além de ser o responsável por toda a parte de vídeos da plataforma (gravação, sonorização, animação, edição e pós-produção).

Gosto de escrever, “curto” gírias e passo o dia conectado (WhatsApp, Twitter e Instagram) e luto pela sobrevivência da língua portuguesa (sem as abreviações e aberrações que encontramos pela internet). 

Nômade digital e Fanboy da Apple (onde vou, levo meu Mac), sou aficcionado pelos “ais” da vida (iPhone, iPad, iQualquercoisa), uso a tecnologia para facilitar a arte e a arte para embelezar a tecnologia.